Os dentes cortam, prendem e trituram os alimentos. Em um ser humano adulto, existem 32 dentes, dezesseis em cada arco dental, assim distribuídos:
O dente é, basicamente, formado de três partes:
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Se você pudesse cortar um dente verticalmente ao meio, veria o seguinte:
- Polpa do dente – substância mole e vermelha, formada por tecido conjuntivo; é rica em nervos e vasos sanguíneos;
- Dentina ou “marfim” – substancia dura e sensível; contém sais de cálcio e envolve a polpa do dente;
- Esmalte – formado por sais de cálcio, envolve a dentina na região da coroa; na raiz a dentina é revestida pelo cemento. O esmalte é a substância que faz do dente uma das partes mais duras do nosso corpo. É a parte do corpo com maior grau de mineralização (concentração de sais minerais). Ao longo do tempo ele pode ser corroído por ácidos que se formam na boca. Escovar os dentes após cada refeição é, portanto, uma maneira de protegê-los. O bebê, ao nascer, não possui dentes. Mas eles estão em desenvolvimento, internamente nos ossos. Por volta dos seis meses, os dentes começam a apontar, rompendo a gengiva. Primeiro surgem os incisivos, depois os caninos e, por fim os molares.
Forma-se assim a primeira dentição ou dentição de “leite”.
Ela estará completa em torno dos cinco anos de idade e compreende vinte
dentes: oito incisivos, quatro caninos e oito molares. Não há
pré-molares.
Mas essa dentição não é permanente. Os dentes
permanentes vão se desenvolvendo internamente, na estrutura óssea. Por
volta dos sete anos, os primeiros dentes “de leite” começam a cair,
dando lugar aos permanentes. Assim, pouco a pouco, a dentição permanente
vai se formando.
Possuímos então duas dentições: a decídua (“de
leite”), que começa a cair por volta dos sete anos de idade; a
permanente, que se completa por volta dos vinte anos de idade.
Carie Dental
A atividade fermentativa de microorganismos,
decompondo resíduos alimentares que ficam retidos nos espaços entre os
dentes, produz substâncias ácidas. Em contato com o dente essas
substâncias provocam corrosão na superfície causando a cárie.
No início da cárie, formam-se brechas microscópicas
na superfície do dente, por onde microorganismos se infiltram e atacam a
dentina. Com o tempo, essas brechas dão lugar a cavidades visíveis a
olho nu.
Para evitar a cárie dental, é preciso tomar os seguintes cuidados:
- Escovar os dentes todos os dias, logo após as refeições e à noite ao deitar. Os dentes devem ser escovados com movimentos suaves, circulares e verticais da escova
- Passar o fio dental ou fita para retirar os resíduos que ficam entre os dentes e que não foram retirados com a escovação.
- Ir periodicamente ao dentista fazer uma revisão e limpeza mais completa nos dentes, além da aplicação do flúor ou outro tratamento determinado pelo dentista.
Quando tratadas logo de início as cáries são faces de remover.
Fonte;http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/digestao2.php
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